No mesmo dia
Cantaste várias vezes a mesma canção…
O são da tua voz era tão alto
Que quase não o entendi!
As árvores assustadas
Apenas vibravam com o vento…!
Se mais canções houvessem
E se tivesses o discernimento
De mudar de tema
Certamente acabaria a minha pena…!
Eram palavras de cobrança
Foram tesouros atirados ao ar
Era o prometer…
Que não passava de uma vontade de ter!
As flores quebraram…
As cores desbotaram…
Eram substâncias a rigor desafiando o tempo
Insistindo na velha canção!
De repente serrastes os lábios parastes de cantar
Passastes a ignorar…
O tempo que te pedi para esperar!
A mesma canção, tem outro som,
Mas cantada por outra boca
Tão bela quanto a dela!
Há eras que passam até que a mutação
Apague tudo…
Ficando apenas a beleza dos melhores dias…!
Há sempre uma sombra que nos refresca
Há sempre uma boca que nos faz sorrir
Há sempre um olhar que nos faz respirar
Há sempre um amor que nos promete não acabar
Na nova era apaguei a luz do passado
Acendi a luz daquela floresta
Que me adora “Agora”…!
Joaquim Moreira
04-05-2016
Comentários
Boa tarde Maria Iraci Leal obrigado pelo carinho Beijinhos!
Boa noite Críspulo Cortés Cortés obrigado por ler meus poemas um grande abraço Poético!