E de repente se fez a ausência
de tudo que abrange o compasso
que se esfuma na pausada dolência
com que hesito ao próximo passo.
Como abrir o hermético santuário
e conter o incontido lamento
que repousa no intocado sacrário
as veias túrgidas de meu sentimento?
Ah, poeta que palavras esgrime,
baixa a guarda, não precisas lutar
só um gesto desde agora redime
aquel’outro em que estais a falhar:
lança ao ar como um canto sublime
que um dia aprenderás a amar...
N.C. GONÇALVES, PEAPAZ, 24/09/2014
Música: The language of love - Ernesto Cortazar
Comentários
Revendo com a mesma emoção, o poeta que conhece o amor,ama, e canta sua essência em infinita beleza...Te abraço...
A suavidade dos teus versos não os deixa menos contundente ! Ao contrário, nos atinge como dardos de melodia escrita ...
Lindo poema, Amigo Nilson.
Bjs Wau
Simplesmente maravilhoso
Uma obra de arte literária perfeita
Parabéns Nilson
Meu braço
Muito belo poema!
Parabéns!
Beijoss,
Arlete.
Versos que tocam a alma, belíssimo poema, de riqueza ímpar, parabéns poeta Nilson, bjs MIL.
Bela canção que se revela numa ternura imparcial
Parabéns!
beijo
Nilson,o poeta que conhece o amor,ama, e canta sua essência em infinita beleza...Te abraço
Versos que me enlevam até agora.
Pelo caminho do amor à poesia.
Parabéns, Nilson.
Maravilha de composição.
Bjsssss
O amor nasce das pequenas emoções , como fonte. Depois de nascido não há como impedir seu curso. Continue a amar...
Parabéns !