ondas no deserto da sua lógica..
Grita maldição!...sentindo a vida
esvair-se entre seus sentidos.
Abre os braços crucificada,
paralisada em dores...entre espinhos.
Blasfema contra as forças da natureza
que continuam passivas em perene
sanidade ante sua loucura...
Solta os pulsos,tolhe a voz...
Encerra-se entre as paredes
do tempo_fera que come cinzas
alimentando-se de morte,tecendo
mortalhas,quebrando elos,
apagando imagens...
O grito perde-se ...na solidão
do monólogo...
Sombra caminhante,
figurante eterna,
Do teatro da vida...
Marcia Portella_Go
28/08/13
Respostas
Belíssima obra neste tema, a beleza da poética no discorrer dos versos á insanidade, parabéns querida Marcia, grande beijo MIL..
Teu poema é como um labirinto e à medida em que se avança nele, tem-se a sensação da perda gradual da sanidade. E a imagem expressa bem o que vamos encontrar ao final. Mas ocorreu-me agora, que há sempre um fio, como o de Ariadne, a ligar o que está perdido de volta à luz da consciência, da sanidade, da realidade. É mais do que aquilo a que chamamos esperança, palavrinha tão desgastada. É a luz que está presente e nem sempre se vê. Belo-triste-sortílego poema.
Belos versos, para inquietante poema.
Parabéns, sempre!
Beijosssssssssss
Sintomas que enclausuram a mente em destruição.
Perdendo total sintonia com a realidade.
Penetrei em teu poema, e quase pude sentir essa insanidade.
Brilhante, querida Márcia!
Envolventes versos.
Parabéns.
Bjssssss