Definha o dia, irracionais receios,
humana e fria esta manhã de quarta.
Até que não me sinto assim tão feio.
Que a nuvem negra se dissipe, parta.
Um homem resolveu me atormentar,
ou então eu resolvi que me atormente,
Um homem que se gaba de chegar
bem cedo ao seu trabalho, e tão contente,
E de qualquer maneira me atormenta,
esse homem, tão risonha Cascavél,
cujo veneno agiu de forma lenta,
E de qualquer maneira me chateia
esse homem, tão correto e respeitado,
que tem o sangue bom em suas veias.
Comentários
Parabéns!!! Excelente!
Muito interessante. Ou se santifica o mal ou perverte o bem.
Eduardo.
Vejo teu poema como momentos que todos nós temos algumas vezes em nossas vidas, como dúvidas, angústias e inquietudes que partem de nosso mundo interior. É um apelo para conhecer-se a si mesmo, um estranho que me habita. Sou mais do que penso a meu respeito? Finalmente, quem sou eu...
Abraço,
Arlete.
Uma intrigante poesia... Belos versos! Abraço...
Perfeito!
Aplausos!
Muito bom